domingo, 1 de março de 2009

Nesses tempos.

Nesses tempos de sangue e suor
Já não sei sou tão forte.
Meu corpo segue com dores,
Cada vez mais fortes.

Nesses tempos de horror e ilusão
Não sei mais o que é prazer
E a vida parece não ter mais graça,
Os risos vão, aos poucos, desaparecendo.

Nesses tempos em que não tenho tempo
As forças me fogem das mãos,
As costas sentem-se fracas
E o sono já não que me deixar levantar.

Nesses tempos de solidão e desamor
Me sinto perdido e faminto,
Angustiado e com frio,
E não tenho em quem repousar meu cansaço.

Nesses tempos de corpos descartáveis
Acredito que eu ainda posso lutar,
Não mais pelo meu corpo exausto,
Mas pelo meu espiríto de guerreiro.

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