Aquelas conversas melosas e ridículas tem me parecido tão boas.
Tão boas que me sinto estranho por isso.
Logo eu que sempre critiquei.Sempre fugi.
Hoje me pego feliz com elas.
"Dr. o que está acontecendo comigo?"
"Relaxa, garoto, é só uma paixão."
"Isso mata, Dr.?"
"Não. Só vai te deixar bobo por um tempo. Depois passa. Ou não."
"Mas se não passar, Dr.?"
"Ah...então pode complicar. Há casos que até se torna amor?"
"Amor? Isso tem cura?"
"Meu, filho, fique tranquilo. Os sintomas parecem ruins, mas no final, será a maior experiência da sua vida".
Quero estar apaixonado.
Tenho medo de estar apaixonado.
Quero alguém para chamar de amor.
Tenho medo de não conseguir.
Mas ela é tão linda, tão linda que nem parece real. Seus cabelos vermelhos, seu sorriso sincero, suas palavras doces, sua mão pequenininha entrelaçada com a minha e o beijo mais delicioso!
"É, Dr., acho que tenho isso mesmo. Como é que chama mesmo??"
"Paixão".
"Tô realmente apaixonado. E não quero ser curado".
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